segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dançando conforme a música


Há duas semanas acabado o cursinho pré-vestibular, oferecido diariamente em minha escola, eu e meus amigos seguimos até a saída, a porta estava trancada. Então seguimos rumo ao estacionamento, porque lá também tem uma saída e neste ano como todo outro ano aconteceu “A Semana Cultural”. Sacou as aspas né?
Chegando à quadra que fica no caminho do estacionamento um som rolava e lá estavam garotas rebolando o que no futuro serão bundas. Garotas de 12(período pré-ninfíco) a 15 anos (ninfa 1º estágio) remexendo seus pequenos corpos com projeto de bundas e peitos, no ritmo de uma música de batida forte, com um refrão bem conhecido e antiquado, “tipo assim”, “só as cachorras\as preparadas\as popuzudas”.
Será que estou errado em acreditar que, há algo incorrecto em garotas de 12 a 15 anos dançarem conforme a música, ou, seria correto deixar essas pequenas jovens requebrarem ao som de um grupo de funk que tratam mulheres por alcunhas como cachorras. Convenhamos, imaginem só uma mãe dizendo-“oi minha cachorra sai mais cedo do serviço e vim buscá-la”. É eu sei.
E que garota nessa faixa etária é preparada? Pra mim num estilo de música, onde predominam as letras de sexo sacanamente explicito, preparada não quer dizer boa coisa. E sobre as popozudas ressalto, aquelas garotas podem até podem até ser algo assim no futuro, afinal são brasileiras, mas por enquanto essa música com certeza não fala da bunda delas e se continuarem seguindo a ideologia do funk serão como a mulher melancia porém suas barrigas vão parecer melancias e não suas bundas.
O que eu sugiro para “Semana Cultural”? Algo com fundamento, que abrisse a mente dos jovens ao que é cultura brasileira ao invés de socarem a criançada na quadra ouvindo funk ou no salão nobre vendo garotas semi nuas dançando axé. Não é nada difícil conseguir oficinas de arte, palestras ou apresentações artísticas, esse povo se duvidar nem cobra, já que são apaixonados pela arte. Também poderia haver mais incentivo encima dos alunos, esse ano por exemplo houve apresentações de danças, bandas e até teatro sem envolvimento de professores . A escola se preocupa mais em fazer o aluno estar sempre pontual, uniformizado e dentro da sala assistindo as aulas de professores que já não sabem mais dar aula, do que em tornarem a escola em algo interessante.
Aposto que assim adolescentes se envolveriam menos com drogas e despertariam seus desejos sexuais na idade certa e garotas fãs do Mc Créu não engravidariam aos 16 anos ou melhor não seriam fãs dele e sim de algum rei do samba ou da MPB.
Eu não tenho nada contra o funk* e nem sou um fanático religioso, mas veja só você onde a juventude brasileira está parando aos fins das reboladas...é isso mesmo, no chão, metafórica ou literalmente falando.

*só acho que ele não deveria existir

sábado, 25 de outubro de 2008

Polegar opositor = Inteligência?



Ouvi dizer que feliz é o rico e que infeliz é o pobre, bobeira. Acredito que só é impossível a partir do momento que você acredita não ser mais possível. Já cheguei a acreditar no incrível e fingi não acreditar no que estava na minha frente, no que era crível. Ontem eu era um cara irresponsável, hoje eu sou qualquer coisa, menos responsável. Quando era pequeno pensava que podia tudo, que tudo era infinito, mas descobri que só o pensar não é finito.
Até hoje o perfume daquela garota, que disse que minha alegria é perturbada, é inconfundível e os odores das outras garotas que nunca me observaram afundo, são bem confundíveis ainda mais depois do comercial do O Boticário, aquele com o poema da rotina. Eu sou um mero mortal e o Deus em quem acredito é imortal, talvez devesse ter começado o texto com esse período, porém acho que Ele não liga pra isso, pelo menos Ele não disse nada, aliás, Ele nunca diz nada. Antes eu era imutável achava que se não fosse, seria uma cara sem opinião formada, agora sou mutável e sei que você só é um “sem opinião” se for constantemente “mutável inconstante”. Às vezes acho que quando agimos inconscientemente, não estamos sendo conscientes de que estamos sendo nós mesmos, isso conscientemente falando.
Quando uma pessoa se torna independente as coisas vão ficando bem mais difíceis, entretanto os jovens só percebem isso quando é tarde demais para voltarem a ser dependentes de seus pais ou responsáveis. Alguns destes mesmos jovens não percebem o quanto são imaturos e saem por ai bebendo, dirigindo em alta velocidade e correndo vários outro perigos, muitas vezes botando em risco a própria vida, e pior a vida de que realmente é maturo. Até hoje acho algumas coisas incompreensíveis, como o porquê de os direitos humanos serem tão compreensíveis com alguns lixos que vão pra cadeia. Uma coisa intolerante é ver que um homem que paga seus impostos e não tem retorno nenhum, é completamente tolerante com essa situação.

Agora depois de tantas palavras opostas gostaria de saber uma coisa, se nós Homens criados por um deus imortal, que temos o encéfalo altamente desenvolvido, polegar opositor e fechamos a mão em forma de pinça. Nós seres humanos que somos responsáveis por tanta fome, violência, morte, guerra, poluição e todos os outros substantivos que seguirem essa mesma ordem funesta, somos animais dotados de inteligência os outros animais são dotados de “teligência”?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Realismo Convincente-Mombojó(Composição: Felipe S.)

Bom pra começa vai uma música de uma banda independete.Quando tiver tempo posto algum texto meu.

Eu quero ser você

Eu preciso sair daqui
Eu preciso parar de mentir
Eu preciso salvar o mundo
Mesmo que eu não ganhe nada com isso, não

Eu preciso sair daqui
Eu preciso parar de mentir
Eu preciso salvar o mundo
Mesmo que eu não ganhe nada com isso, não

Eu vou tentar
Vou tentar
Vou tentar
Mesmo que eu não ganhe nada com isso

Tô te explicando pra te confundir
Tô te confundindo pra te esclarescer
Tô iluminando pra poder cegar
Estou ficando cego pra poder guiar

Tô te explicando pra te confundir
Tô te confundindo pra esclarescer
Que estou iluminando pra poder cegar
E estou ficando cego pra poder guiar